APAE ANÁPOLIS celebra mais um Dia Nacional do Teste do Pezinho

A APAE ANÁPOLIS, referência na realização dos exames laboratoriais para detecção precoce de doenças raras realiza, à partir do dia 6 de junho, ações de conscientização da importância do Teste do Pezinho. Serão distribuídos panfletos e adesivos na região central da cidade.

O Teste do Pezinho é um exame obrigatório que é realizado em todos os recém-nascidos, entre o 3º e o 5°dia de vida, coletado em mais de 1.200 unidades de saúde do Estado de Goiás, distribuídos nos 246 municípios goianos. São coletadas algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê e colocadas num papel de filtro que é enviado para o Serviço de Referência em Triagem Neonatal de Goiás, na APAE ANÁPOLIS.

Se o resultado do teste do pezinho estiver alterado, a família e o posto de coleta são contactados por telefone pelo Serviço de Referência da instituição e o bebê é reconvocado para fazer novos exames para confirmar ou excluir a doença indicada. “É algo essencial e que mudou o destino de milhares de bebês desde a sua implantação. Por isso é um dia importante para a conscientização da sua necessidade”, afirmou o presidente da APAE ANÁPOLIS Vander Lúcio Barbosa.

Doenças raras

O Dia Nacional do Teste do Pezinho é celebrado em 6 de junho. A data foi instituída com a criação do Programa de Triagem Neonatal, do Ministério da Saúde, em 2001. O objetivo era, de fato, conscientizar e alertar a população para a importância da realização do exame, que é responsável por detectar diversas doenças, nos primeiros dias de vida do bebê.

O Teste do Pezinho foi introduzido no Brasil na década de 70. O país foi o primeiro da América do Sul a realizar o exame. O teste, porém, só se tornou obrigatório depois da portaria que instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, em 2001, incorporado pelo Governo Federal. Entretanto, a APAE ANÁPOLIS já oferecia o serviço desde 1994.

O teste é uma das principais formas de diagnosticar algumas doenças no bebê, que se não tratadas, podem levar à deficiência intelectual. O exame é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. É rápido, pouco invasivo e não traz risco algum à saúde do bebê. O teste é feito no pé, pois é um local que proporciona um melhor acesso ao sangue na hora da coleta. Uma vez confirmada alguma doença, o bebê é sua família têm a oportunidade de de acesso aos diversos serviços oferecidos pela APAE ANÁPOLIS, que possui uma equipe multidisciplinar para iniciar o tratamento adequado. Boa parte dele, coberto pelo SUS, bastando apenas que haja um encaminhamento do serviço público de saúde do município onde reside o paciente.

Ampliação

No ano passado o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que amplia o número de diagnósticos cobertos pelo SUS, de seis para mais de 50. A implantação está em andamento e representou o maior avanço nessa área desde 1994, quando a APAE ANÁPOLIS começou a realizar o exame na cidade. “Isso vai representar mais possibilidades de tratamento e qualidade de vida para as famílias que dependem do SUS”, declarou Vander.

Segundo ele, a APAE ANÁPOLIS já possui a tecnologia para fazer todos esses diagnósticos, embora na modalidade particular, assim como detém os mais capacitados profissionais do ramo, tanto para a detecção de doenças raras quanto para o seu tratamento. “Nos antecipamos à esse momento e agora aguardamos os protocolos oficiais para oferecer o serviço gratuitamente à comunidade”, completou o presidente.

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